Uma visão da América Espanhola
(Santiago Arcos. In: GALEANO, Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio Janeiro: Nova Fronteira, 1985.)
DESENVOLVIMENTO
Primeiramente o texto traz uma explicação sobre a aceitação e a não aceitação do texto de Galeano. O autor faz uma análise histórica do momento das ditaduras nas Américas e por fim declara a idéia central do texto.
“(...) o livro faz um traçado histórico para desenvolver uma tese central: a exploração da América Latina, desde o século XV até o XX, provoca pobreza, fome e formas políticas autoritárias em associação ao explorador estrangeiro. A metáfora do título expressa esta tese central: a América Latina é um corpo com as veias abertas, com seu sangue abastecendo “vampiros” da Europa e dos EUA.”
O autor propõe aqui, que sejam trocadas as “veias abertas”, que na realidade seriam as riquezas extraídas, por uma visão de “veias fechadas”, que seriam a capacidade de pensar na realidade cultural da América Latina sem utilizar ferramentas externas. Para criticar a obra de Galeano, o autor, traz argumentos interessantes sobre como outros autores acabam por ver o texto.
“ (...). Em linguagem panfletária e pouco analítica, usando largamente de adjetivos fortes, os autores (...), caracterizam o máximo do hebetismo da esquerda latino-americana. Dentre estes princípios, enumeram como aforismos equivocados: somos pobres por culpa da exploração externa (um dos axiomas de Galeano)”.
Para explicar o grifo acima, vou usar a nota de rodapé que temos no artigo:
“O uso de adjetivos em larga escala parece ser um recurso para imobilizar a capacidade de ração do leitor. Na obra aparecem muitas vezes as palavras idiotas. Desta forma, ao desqualificar uma obra desta forma, deixa