Uma visão antropologica do tribunal do juri
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A professora Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer é graduda em Ciências Sociais (1986) e em Direito (1988) pela Universidade de São Paulo; mestrado e doutorado em Antropologia Social por essa mesma Universidade (1994 e 2002, respectivamente) na qual, desde 2003, é professora no Departamento de Antropologia em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP). Coordena o NADIR – Núcleo de Antropologia do Direito da Universidade de São Paulo; preside a Comissão de Pesquisa da FFLCH – USP; é membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e da Cátedra UNESCO de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP). Participa do Projeto Temático do NAPEDRA – Núcleo de Antropologia, Performance e Drama da USP, financiado pela FAPESP, com a pesquisa individual "Fios da Vida: identidade, memória e ritual. Crianças abrigadas, hoje adultas, diante de seus prontuários". Também integra o Projeto Interunidades em Violência, Democracia e Direitos, do NEV – Núcleo de Estudos da Violência da USP, com o subprojeto “Sujeitos, Discursos e Instituições”. Trabalha na área de Antropologia do Direito, principalmente com os temas: direitos humanos, sistemas de justiça e operadores do direito. Com este notável currículo, a professora Ana Lúcia Pastore deu uma entrevista à TVJur falando sobre “Uma visão antropológica do Tribunal do Júri”, que é sua tese de doutorado na USP. Discorreu acerca do Tribunal do Júri em seus quatro aspectos: Jogo, Teatro, Ritual e Texto. Afirmou Ana Lúcia Pastore que o Tribunal do Júri é um jogo envolvendo todas as partes no processo: juiz, advogado, promotor e jurados. Diz de seu caráter lúdico, haja vista estarem presentes encenações, ocorrendo dentro de limites de espaço e tempo próprios. Por esta razão, acabam envolvendo as partes, principalmente os jurados, em um ambiente de segredo e absorção plena, aliás, exigida