Uma teoria sobre brincadeira e fantasia gregory bateson
Gregory Bateson
No texto “Uma teoria sobre brincadeira e fantasia”, Gregory Bateson afirma que “na presença de interlocutores (Cada um dos indivíduos que fazem parte de um diálogo) não há como não se comunicar; há um processo interativo, ainda que inconsciente”; trata-se de uma situação que se estabelece quando uma pessoa se vê diante de mensagens simultâneas de aceitação (amor) e rejeição. O fato de tais mensagens serem simultâneas e contraditórias faz com que, quem as recebe fique confuso. Esse quadro é freqüente no meio familiar, e ocorre em especial entre crianças e pais.
Sua própria tentativa foi de usar esses raciocínios como uma base “epistemológica” (ou seja, base na teoria do conhecimento, onde na filosofia se interessa a investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento) para a teoria psiquiátrica, e o levaram a uma serie de generalizações.
1) A comunicação verbal humana pode operar e de fato sempre opera em muitos níveis contrastantes de abstração. Estes se distribuem em duas direções a partir do nível aparentemente simples onde as palavras aparecem em seu sentido próprio.
As linguagens metalingüísticas se manifestam onde o uso é feito pelo código para falar de si, ou seja, palavras que explicam o significado de outra palavra. Verifica-se então, um conjunto mais abstrato que inclui aquelas mensagens implícitas ou explícitas onde o assunto do discurso é a linguagem.
Um exemplo: a concretização sonora de “gato” representa qualquer membro de tal espécie.
Ao outro conjunto de níveis de abstração é chamado metacomunicativo, ou seja, a utilização do código para falar dele mesmo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra.
Exemplo: “isto é uma brincadeira”
Segundo Bateson: o nível metacomunicativa não é necessariamente indicado pela mensagem em si, e o nível metalingüístico é ajustado para permitir a criatividade que