Uma teoria marxista da desigualdade
1. Uma teoria marxista da desigualdade
• A desigualdade é inerente ao Modo de Produção Capitalista. Ela é produzida inevitavelmente no processo normal das economias capitalistas, e não pode ser eliminada sem alterar de modo fundamental os mecanismos do capitalismo;
• O sistema capitalista para expandir-se produz mais-valia (parte do trabalho do trabalhador que não é repassado);
• O principio da acumulação capitalista é o da apropriação de boa parte do trabalho alheio;
• Os detentores do poder criam e mantém a desigualdade social;
• Políticas públicas que se ocupam dos sintomas da desigualdade são vistas como um equivoco pois se constituem em paliativos, não resolvem a questão em definitivo.
1.1. Desigualdades intraclassistas(dentro)
• Desigualdade das rendas é inerente ao regime de trabalho assalariado
• A força de trabalho é uma mercadoria que é comprada por um patrão, a certo preço (salário)
• O valor do salário é responsável não apenas pela subsistência, mas por algumas necessidades determinadas socialmente que contribuem para o crescimento econômico, na medida que este passa a consumir;
• SALÁRIO = sustento básico p/ manutenção do corpo + consumo + custos de substituição dos “trabalhadores desgastados por outros novos” + educação das crianças (assegurar o desenvolvimento da força de trabalho).
• Diferentes tipos de trabalho requerem diferentes níveis de educação e qualificação, assim também os salários devem ser distintos entre as distintas categorias dos trabalhadores.
Resultado:
1. A desigualdade de salários é necessária em função da variedade de força de trabalho;
2. O sistema capitalista assegura a desigualdade de acesso á hierarquia qualificada dentro da classe operaria , repartindo os custos da reprodução e permitindo que cada grupo de trabalhador produza sua substituição
3. A desigualdade de acesso a educação e qualificação permite o monopólio por parte de um certo grupo