Uma reflexão sobre o trabalho e a educação profissional no Brasil
Uma reflexão sobre o trabalho e a educação profissional no Brasil
A turbulência que atualmente caracteriza o mercado de trabalho passa como um rolo compressor sobre a afirmação de que o diploma universitário garante o emprego. Por conta das mudanças, os modelos e padrões de carreira e perfil profissional ainda causa muito conflito, por modificarem-se constantementes. Imagine então, os jovens que, ao terminarem o ensino médio, deparam-se com uma profusão de cursos ajustados a essas transformações de mercado. A maior parte, deve sentir-se desnorteada, sem saber qual a profissão escolher. Nesse sentido, a educação pode e deve figurar entre os mais importantes instrumentos de apoio ao aluno nessa difícil decisão.
A educação profissional no Brasil, desenvolveu uma modalidade voltada para a criação de cursos, objetivando formar jovens para o mercado de trabalho, como também qualificar e atualizar os profissionais em atividade. Essa organização ganhou mais ênfase, graças a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996), que regulamentou também outras duas áreas de ensino: a educação básica e a educação superior, contemplando a especificidade da educação de jovens e adultos, e a educação especial. E como um segmento complementar a lei redesenha ainda as diretrizes da educação profissional, que integra as diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e a tecnologia, conduzindo ao constante desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva(artigo 39, parágrafo único da LDB). Enfim, a partir da edição da nova Lei de Diretrizes e Bases, às escolas ganharam flexibilidade em sua grade curricular. Ou seja, têm um espaço livre para manejar outros tipos de ensino ao lado dos tradicionais.
Para lidar com a atual complexidade do mercado de trabalho - que soma a falta de oferta de vagas de emprego, a diversidade na oferta de cursos e a inexperiência do jovem – a moderna metodologia de orientação profissional deve