Uma proposta humanista
Entender o humano é uma tarefa muito difícil, pois este ser é muito complexo, sendo assim do ponto de vista humanista o ser humano possui uma tríplice dimensão: a consciência o amor e a liberdade. Para a consciência o ser humano é o único que sabe de si mesmo, ele é o valor absoluto, para o amor é um ser em comunhão e não da solidão ele reconhece o outro como valor absoluto e para a liberdade é um atributo da divindade entretanto a liberdade é uma condição ambígua do ser humano.
Enxergando o homem como um todo complexo e organicamente integrado, cujas qualidades únicas vêm de sua configuração total, os humanistas rejeitam as concepções elementaristas e fragmentadoras da psiquê. Assim, vêem no homem uma natureza tal que a totalidade da pessoa humana é sempre maior que a soma de suas partes tomadas isoladamente, e sua compreensão organísmica do ser inclui suas raízes biológicas. Assim, concebem o homem como marcado pela necessidade, que vêem como intrínseca a todo organismo vivo, de atualizar seu potencial e se tornar a totalidade mais complexa, organizada e autônoma que for capaz. Esta hipótese da necessidade de auto-realização fornece, em diversas versões, a teoria básica de motivação da maioria das psicologias humanistas. Igualmente associada à concepção holista, está à compreensão que os humanistas em geral têm do homem como implicado e configurado - mas não determinado - em seu ambiente, seja este físico, fenomenológico-experiencial, relacional, ou sócio-histórico-cultural. O ser humano, na visão humanista-existencial, é proposto como um ser essencialmente livre e intencional.
Enfim, vendo o homem como um ser em busca e construção de si mesmo, cuja natureza continuamente se desvela e exprime no realizar de suas possibilidades e na atualização de seu potencial, compreendem os humanistas que só se é pessoa, só se é realmente humano, no autêntico, livre e integrado ato de se desenvolver. Daí o generalizado consenso, que alguns