Escola culta humanista
O avanço da burguesia urbana na Itália nos últimos séculos da Idade Medieval, criou uma nova classe enriquecida que passou a dar destaque à cultura, antes monopolizada pela igreja e os grandes nobres, e buscar uma educação que pudesse colaborar para gestão e manutenção de seus recursos, pois a educação teológica já não atendia as suas necessidades. Assim adaptaram os ensinamentos à nova época, com programa de estudos, orientado para facilitar conhecimentos profissionais e atitudes mundanas; compreendia a leitura de autores antigos e o estudo da gramática, da retórica, da história e da filosofia moral. A partir do século XV deu-se a esses cursos o nome de studia humanitatis ou "humanidades", e os que os ministravam ficaram conhecidos como humanistas. Idéias revolucionárias em meados do século XVIII, como: de liberdade, democracia e de autonomia, influenciaram a área da educação. Com isso, o autoritarismo e a punição que estavam enraizadas no ambiente escolar devido a uma educação tradicional, são postas de lado, ocorrendo uma espécie de troca de autoritarismo pela liberdade. Todas as características severas do tradicionalismo passam em meados do século XX, para uma educação voltada para o sujeito, em outras palavras, para uma educação humanista. Essa nova pedagogia tinha como atributo a valorização da infância e da juventude, afirmando sua autonomia e diferença em relação à idade adulta, preservando sua inocência e ingenuidade. Mudando a concepção de homem que é formada por essa renovada educação. Um homem que quer ver seu desenvolvimento, mais laico, reflexivo e que usa mais a razão. Após duas Grandes Guerras; diferenças sociais intensificadas; discriminação racial separando nações; política-econômica mundial dividida em duas grandes potências disputando entre si toda forma de poder e o capitalismo confirmando sua soberania; o resultado desses fatos acarretaram numa grande transformação do cenário