Uma leitura sobre a carta de paulo aos romanos, capitulo 13
Introdução e Resgate
Os capítulos finais de Romanos, iniciando-se no Capítulo 12, têm sido chamados de sua seção prática, em contraste com o seu centro teológico. Nos primeiros capítulos, Paulo mostrou que o judeu e o gentio, igualmente, não possuem justiça própria (capítulos 1-3), mas Deus credita justiça àqueles que crêem (capítulos 4-5). Esta justiça proveniente de Deus não é simplesmente forense, porque ao nos salvar Deus nos une a Cristo, fornecendo um canal por meio do qual o poder do Espírito Santo pode fluir para realmente nos capacitar a vivermos de foma justa aqui e agora. E a verdade, a presença do Espirito é a garantia dada por Deus de nossa redenção final e de nossa perfeição final na própria imagem de Cristo (capítulos 6-8). Com sua exploração desta justiça que é completa “de fé em fé” (vs. 1.17), Paulo fez uma pausa para responder à objeção daqueles que viam nisto a aparente separação de Israel. Deus não tem agido injustamente, porque a história sagrada demonstra sua liberdade de fazer tais escolhas, o princípio de misericórdia que fundamenta seus atos, e seu compromisso com suas promessas. A história sagrada também estabelece o princípio do remanescente, que o Israel espiritual é sempre preservado apesar da apostasia do Israel nacional, e portanto Paulo assegura ao seu leitor que em última instância “todo o Israel será salvo” (capítulos 9-11).
Mas agora resta uma única questão: a “justiça” é mais que um uma questão retórica, é mais que uma questão individual, é uma questão corporativa. Deus está decidido a criar uma comunidade justa e moral, um povo cujas vidas, juntas, darão testemunho de Seu caráter bem como da Sua graça. Nesta última porção do livro de Romanos, capítulos 12 a 16, Paulo nos convida a visualizar o estilo de vida compartilhado por uma igreja justa e amorosa.
Como a comunidade da fé expressa e experimenta a justiça? Quais as atitudes do crente justificado deve adotar para nesse novo