Uma educação sem tradicionalismo: sexualidade, familia e práticas pedagógicas.
¹ Alex Alves Silvestre.
² Edelmara Santos Oliveira
³ Tamires Leal Cortez Silva.
¹ Graduando do curso de licenciatura plena em Pedagogia (UFPI-CSHNB). Bolsista (PIBID-UFPI). Diretor de comunicação do DCE-UFPI. Professor no cursinho pré Enem Paulo Freire – (PREEG-UFPI).
² Graduanda do curso de licenciatura plena em Pedagogia (UFPI-CSHNB). Bolsista (PIBID-UFPI).
³ Graduanda do curso de licenciatura plena em Pedagogia (UFPI-CSHNB).
1.0 APRESENTAÇÃO
Esse artigo aponta algumas reflexões teóricas que fundamentam uma pesquisa em andamento, que tem como objetivo analisar como os professores se comportam frente a situações cotidianas relacionadas à temática sexualidade e aos arranjos familiares contemporâneos dentro do âmbito escolar e de suas práticas pedagógicas nas series inicias das escolas publicas, em Picos-PI.
Procura-se saber de fato como esta sendo posta em prática a proposta de transversalidade desse tema na escola. Trabalhando-se conforme a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) que sugerem uma docência sem tradicionalismos, que busque conhecer as duvidas, inquietações e questionamentos dos alunos, mostrando que a sexualidade não resume-se apenas à relações sexuais ou divisão de gênero.
Mensura-se que quando falarmos em família, de início é importante frisar, que utilizaremos o termo “arranjos familiares’’ sempre que nos referimos às novas composições familiares pós-modernas ou pluralistas.
A exemplo: filhos de casais homoafetivos masculinos e femininos adotados legalmente; união de pessoas separadas ou divorciadas; filhos convivendo com meio irmãos; filhos criados por mãe ou pai viúvos ou separados judicialmente ou informalmente; famílias chefiadas por avós; duplas de mães solteiras ou já separadas que compartilham a criação de seus filhos; casamento entre jovens com filhos; avós, tios, primos, netos e outros, todos morando juntos numa mesma casa;