Uma breve reflexão sobre estratégias e planos
Reconhecida como de extrema importância em um mundo de mudanças constantes, a formulação de estratégias não é um processo fácil. Pelo contrário, ele é considerado confuso, sem regras nítidas que o orientem. É um espaço complexo, envolvendo aspectos mentais, sociais, demandas do ambiente de negócios, liderança, forças internas das organizações, formas de implementação e de aprendizado e outros, todos extremamente importantes para o desempenho empresarial. As estratégias poucas vezes são puramente deliberadas e, para serem bem-sucedidas, devem associar controle e aprendizado.
Se o mundo e o mercado mudam muito rápido, é papel da estratégia promover uma mudança de direção compatível, o que provavelmente exigirá mudanças ou adequação em pressupostos empresariais básicos. Uma organização para mudar sua direção e se adaptar a novas realidades precisa, em muitas situações, escolher entre atividades ou formas de como executar atividades, que podem ser hostis ou conflitantes com as existentes. A escolha adequada e conveniente de que atividades executar e como realiza-las deve ser fruto de uma profunda análise do setor ao qual a empresa está ligada, bem como os clientes, os concorrentes, os fornecedores e outros elementos do cenário econômico, clareando a existência de dois grandes focos de atenção da estratégia: o ambiente externo em relação ao qual a empresa precisa sobreviver e a fonte de sustentação da estratégia, ou seja, o conjunto de suas atividades que precisam ser moldadas, configuradas, escolhidas, compatibilizadas entre si e, principalmente, praticadas por todos os níveis pertinentes da organização.
Sem dúvida, é coisa para titãs e, à medida que a organização cresce e se espalha a complexidade aumenta. Essa complexidade também varia conforme o tipo de negócio e do mercado de atuação. Assim, por exemplo, empresas de produção contínua, estabelecidas em bases regionais fixas, com pouca variedade de produtos, lidam com