Uma breve história da educação da população negra no brasil
Katia Cristina Leal da Silva1 Solange Pereira da Rocha 2 “Cada negro pode ser cidadão do país no qual tenha nascido ou escolhido viver.” (Jesús Garcia) RESUMO: Observamos um aumento no número de mulheres com idade entre 40 a 49 anos, matriculadas nas Universidades, conforme registros do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no Censo 2000. Constatamos também que, a presença de mulheres negras nesse espaço ainda é muito inferior em relação às mulheres brancas. E quantas delas, depois que terminam seu curso superior, não conseguem a sua realização profissional nas escolas de ensino privado?. Não podemos deixar de lembrar que, a condição das mulheres negras, na memória social, tem sido uma parte silenciosa nos registros históricos e um ícone, pois há várias décadas vivemos com todo tipo de injustiça e que são assuntos pautados nos diálogos governamentais, mas pouco se faz. Existe uma necessidade de se reparar ações que beneficie essa população que vem sofrendo na atualidade às conseqüências referentes ao atraso de mais de quatrocentos anos, seguido de escravidão e racismo. Essas desestruturações causam impactos no cotidiano das vidas dessas pessoas, onde o preconceito é um fator que atinge o nosso país em toda a esfera social, político, econômico e cultural. Palavras-chave: Mulheres negras. Relações etnicorraciais e de gênero. Universidades.
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Graduada no curso de licenciatura plena em Geografia, pela Universidade Estadual da Paraíba, aluna do curso de bacharelado em Biblioteconomia pela Universidade Federal da Paraíba, pesquisadora na área da educação nas relações etnicorraciais e de gênero no Brasil e no estado da Paraíba. Email: kt.tia@hotmail.com 2 Orientadora. Doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora de História na Universidade Federal da Paraíba. Email: banto20@hotmail.com