Uma análise sobre a teoria da criação do conhecimento organizacional
Ivana Rezende de Carvalho
“Os grandes ganhos de produtividades, daqui para frente,advirão das melhorias na gestão do conhecimento.” Peter Drucker
Resumo:
O presente artigo tem como finalidade destacar os principais elementos característicos da gestão do conhecimento. Trata-se de uma análise teórica sustentada pela teoria da criação do conhecimento organizacional sob a perspectiva japonesa desenvolvida por Nonaka e Takeuchi. É importante salientar que o conhecimento apontado é construído dentro das organizações em forma de uma espiral que transforma em níveis diferentes.
Introdução:
Não é sempre que estamos refletindo sobre o mundo e a abordagem que dele fazemos se encontra primeiro no nível da intuição, da experiência vivida (senso comum).
Se de início o ser humano precisa de crenças e opiniões prontas, a fim apaziguar a aflição diante do caos e adquirir segurança para agir, em outro momento é preciso que ele seja capaz de “reintroduzir o caos”, criticando as verdades sedimentadas, abrindo fissuras e fendas no “já conhecido”, de modo a alcançar novas interpretações da realidade.
No pensamento grego, ciência e filosofia achavam-se ainda vinculadas e só vieram a se separar na Idade Moderna, buscando cada uma delas seu próprio caminho, ou seja, seu método.
Assim, a partir da Idade Moderna, quando os filósofos passaram a se preocupar de forma sistemática com as questões sobre a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano, define-se a teoria do conhecimento.
Nos estudos sobre área de administração de empresas, há cerca de dez anos a gestão do conhecimento vem sendo disseminada. Neste período, as relações entre informação e conhecimento, pessoas e sistemas, começaram a serem aprofundadas de forma mais detida, colocando o cliente como foco.
Diante da importância do conhecimento como recurso de vantagem competitiva, surgiram vários estudos, tentando validar a