Um olhar sobre o corpo.
Os autores fazem uma linha do tempo do corpo humano, começando pelos gregos, onde o corpo era idealizado. Eles apreciavam a beleza de um corpo saudável e bem proporcionado, onde as mulheres não eram inclusas, pois estes eram pensados e produzidos no masculino. O corpo não era só usado para a estética, mas eram também instrumentos de combate.
Já no cristianismo, há uma nova concepção do corpo, onde ele passa da ideia de beleza para uma fonte de pecado, pois a valorização do cristianismo não estava no corpo físico, e sim mental. Diferente dos gregos, os cristãos não valorizam a beleza nas suas artes, mas retratam a dor física, pois para eles essa tinha um valor espiritual.
Na Idade Média, o corpo tinha grande importância na distribuição social. A altura do corpo, cor de pele e peso eram essenciais para essa escolha. A união da Igreja com a Monarquia fez com que a preocupação com o corpo fosse proibida pois havia uma delineação do corpo e da a alma. De acordo com a Igreja, as mulheres eram agentes do demônio porque “nasceram da costela de adão”. Elas usavam da sexualidade para conseguir o corpo e a alma dos homens.
Contudo, na era moderna o corpo passa a ser um objeto de estudos e experiências, tendo um valor mais cientifico. Nessa época a concepção de corpo e a preocupação com a liberdade tem como conseguinte isso. É na era moderna que volta o conceito da divisão do corpo e mente