Um livro inesquecível
Um olhar sobre a Obra Maria de Todos os Rios Como vejo a leitura. A leitura é um instrumento magnífico para a apropriação de conhecimentos e valores que despertam em nós a reflexão e o interesse estimulado pela sensibilidade, pela consciência viva do mundo que nos cerca e pela própria visão da realidade, pois o ato de ler nos leva a conhecimentos relativos ao mundo exterior caracterizado pela circulação social de um grande e diversificado volume de informações, a capacidade de ler e interpretar um livro de texto narrativo me permitiu a responsabilidade de renovação do real à criatividade humana e o desejo exacerbado de dissertar sobre a história do livro inesquecível que li. O autor. O livro inesquecível chama-se “Maria de todos os rios”, de Benedicto Wilfred Monteiro, um autor paraense que nasceu no município de Alenquer, no dia 1º de março de 1924 e faleceu no dia 15 de junho de 2008, era portador de câncer nos ossos e em função de complicações no quadro clínico teve falência múltipla de órgãos. O escritor nascido e criado às margens do Amazonas renovou a literatura, a poesia, a música e a filosofia do seu povo, um político com sonho da justiça igual para todos, ele se apropriou daquilo que era a sua cultura, a sua origem e transformou em obras literárias com uma facilidade a compreensão e a interpretação, assim como os processos e aspectos técnicos da narrativa. Todos esses elementos inclusive a linguagem regional e o contexto da história nunca me deixaram esquecê-la. Apresentação da obra. A obra apresenta também diferentes formas de relato, dependendo do tipo de usuário a que se destina. A preocupação do autor é com uma transmissão direta, clara e bem articulada do enredo num ato de pronunciar distintamente a linguagem regional que se aproxima da experiência pessoal do leitor.
Sensualidade e sexualidade. O romance regionalista narra a história de uma meretriz, relatada por ela própria a uma socióloga, através de uma entrevista,