zoeira
A sua caprichosa complexidade impeliu-me a tentar adquirir o máximo conhecimento multidisciplinar possível sobre o tema...Esqueci-me, na altura, de adicionar a degradação psicológica, individual e familiar, à equação...Nunca pensei que fosse a única matéria que me viesse a fazer falta.
Isto para justificar que a minha opinião sobre A Culpa é das Estrelas é mais do que facciosa.
Desde o início do livro que sabemos que, desta vez, não vamos ter o desejado final feliz. Neste ponto fiquei com receio que A Culpa é das Estrelas se assemelhasse em demasia a Um Momento Inesquecível, de Nicholas Sparks (do qual gostei imenso, mesmo apesar do meu alheamento pessoal ao drama das personagens, na altura). Mas se Sparks apela desenvergonhadamente à comoção do leitor, John Green pegou numa história triste e comovente e escreveu-a com um tom deliciosamente jovial e leve - pensamentos profundos são partilhados sob leve comicidade, comentados com algum desprendimento quando o tema é tão temerário e traiçoeiro.
Green conseguiu transmitir de forma brilhante dois pontos chave: o choque perante a irreversibilidade da doença e a dor perante a nossa impotência.
Honesto, comovente, filosófico, tristemente doce...JEnquanto aluna universitária, houve uma patologia em especial que estudei com verdadeiro gosto e fascínio: a neoplasia.
A sua caprichosa complexidade impeliu-me a tentar adquirir o máximo conhecimento multidisciplinar possível sobre o tema...Esqueci-me, na altura, de adicionar a degradação psicológica, individual e familiar, à equação...Nunca pensei que fosse a única matéria que me viesse a fazer falta.
Isto para justificar que a minha opinião sobre A Culpa é das Estrelas é mais do que facciosa.
Desde o início do livro que sabemos que, desta vez, não vamos ter o desejado final feliz. Neste ponto fiquei com receio que A Culpa é das Estrelas se