Um estudo sobre as teorias de finanças comportamentais
Adriano Rocha Leite da Silva1 André Locks Weber2 Lucas Mothci Sarmanho3
Resumo As Finanças Comportamentais são um novo ramo das Ciências Econômicas que busca compreender como a psicologia cognitiva interfere nas decisões dos agentes nos mercado financeiros internacionais. Dada a atualidade do assunto, sua controvérsia e extensa gama de conteúdos abordados, este artigo visa fazer uma breve revisão teórica dos principais pontos das teorias envolvidas nas Finanças Comportamentais, tanto em aspectos econômicos quanto psicológicos. Palavras-chave: Finanças Comportamentias; psicologia financeira; comportamento do investidor; inteligência emocional.
1 Introdução As Finanças Comportamentais surgem como um novo campo de estudos que busca incorporar aspectos psicológicos e cognitivos dos agentes econômicos quanto ao processo de julgamento e precificação de ativos financeiros. Ela busca reinterpretar a teoria moderna das finanças, baseando-se em duas principais premissas: os limites à arbitragem e a psicologia do investidor (THALER e BARBERIS, 2002). Segundo a hipótese dos mercados eficientes (HME), o investidor é racional e arbitragem é uma ferramenta eficaz de correção dos desvios de eficiência. Esta teoria tradicional possui a vantagem da simplicidade e facilidade de modelagem. Porém, essas características não são sustentadas pela análise empírica dos mercados financeiros
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Graduando em Ciências Econômicas – ESAG/UDESC – adriano.rls@gmail.com Graduando em Ciências Econômicas – ESAG/UDESC – alocksw@hotmail.com 3 Graduando em Ciências Econômicas – ESAG/UDESC – lucassarmanho@gmail.com
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mundiais. É no contexto de instabilidade nos mercados que a teoria moderna das finanças começa a ser questionado. Bolhas financeiras, ataques especulativos, crises de confiança, assimetria de informação dão indícios de que nem todos os agentes comportam-se de maneira estritamente racional. Assim, com essas diferenças