Finanças comportamentais
RESUMO
As ocorrências freqüentes nos mercados denotam a inconsistência dos aspectos racionais para conduzir as “decisões dos investidores e do “mercado”, pois fenômenos como fuga de capitais, bolhas especulativas e alta volatilidade nos preços dos ativos são cada vez mais recorrentes e notados pela literatura e pesquisa ao redor do mundo. Tais fatos favorecem a consolidação e a busca pelo campo das Finanças Comportamentais, dado que seu o enfoque e teorias contextualizam a importância de elementos sociais e de cunho psicológicos que acarretam essas problemáticas. A busca pela compreensão dos fenômenos observados nos mercados financeiros, e incompatíveis com o prognóstico dos modelos tradicionais, impulsionou o crescimento das Finanças Comportamentais. Isso fez com que, na atualidade, essa área despertasse a atenção dos pesquisadores, além de ser caracterizada como um das perspectivas mais controversas do campo de Finanças. Assim, esse artigo tem como propósito examinar as publicações sobre Finanças Comportamentais divulgadas na Revista Brasileira de Finanças (RBFIN), Revista de Administração de Empresas (RAE), Revista de Administração Contemporânea (RAC), Revista de Administração da Universidade de São Paulo (RAUSP) e Cadernos de Pesquisa em Administração da USP, bem como nos anais do Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ENANPAD), do Encontro de Finanças promovido Sociedade Brasileira de Finanças (SBFIN), referentes ao período de 2000 a 2010 e do site Social Science Research Network (SSRN), do período de 1997 a 2005. A escolha dos eventos citados foi motivada devido a ambos se constituírem em meios representativos das produções acadêmicas no campo da Administração e das Finanças, respectivamente. A escolha das revistas se deu porque as duas foram