Financas Comportamentais
Para Brabazon, 2000 (apud LIMA, 2003), a eficiência do Modelo Moderno de Finanças para explicar o comportamento do mercado não obteve muito desenvolvimento nas Finanças Comportamentais ao longo dos anos da década de 80. Porém, no final de 1989 e no começo da década de 90, o modelo vigente começou a apresentar sinais de desgaste, pois, foi notório que não englobava as mutações do mercado financeiro, cada vez mais recorrente. Nesta época, o estudo das Finanças Comportamentais ganhou outros adeptos e estudiosos.
Entre os estudiosos pode-se citar Lima (2003) e Phil Cooley (1997) em seu trabalho “Journal of Finance”, ambos se propuseram a fazer relação entre os estudos da psicologia e os comportamentos de risco de portfolio. Peter Bernstein proveu perspectiva histórica descrevendo as principais teorias desenvolvidas sobre Finanças Comportamentais.
A partir dos estudos das Finanças Comportamentais Copeland e Weston (1988), desenvolveram algumas teorias, e com elas esperava-se que o mercado fosse eficiente em sua totalidade, e que os preços refletissem os fatores informacionais existentes e não houvesse informações importantes em poder de alguns indivíduos, e que os investidores realizassem suas transações, com a finalidade de maximizar sua utilidade, o que implicaria na busca pelo máximo retorno possível de seu portfólio.
Porém, nem todos os estudiosos da época concordavam com os pressupostos defendidos por Copeland e Weston, fazendo assim com que suas teorias fossem questionadas e dando inicio a outras vertentes defendidas por (Nofsinger, 2006; Ferreira, 2008; Barbedo e Camilo da Silva, 2008) que consideram a racionalidade enviesadas dos agentes econômicos tomadores de decisão, dando