Um estudo autobiográfico- resumo
Freud relata onde nasceu, seus primeiros anos, fala sobre como se sentiu sendo judeu num curso de medicina. Confessa que sente uma atração pela psiquiatra e doenças nervosas. E durante seu curso ele nunca teve interesse pela fisiologia.
Fala de seu interesse sobre a histeria e viaja para Paris para ser iniciado por Charcô, na arte da hipnose com mulheres histéricas. Fala das fases psicossexuais: oral, anal, latência e genital e afirma que a mãe é o primeiro objeto de desejo do homem. Claro, que isso causou alvoroço em Viena, a criança tão inocente, ser sexualizada. Neste sentido, afirma que as mulheres histéricas devem ter vivido um grande trauma na infância, numa dessas fases, o que ficou claro nos relatos hipnóticos.
Começa a utilizar a hipnose como tentativa de terapia. Faz experimentos com a cocaína e se impressiona com os resultados, porém não sabia dos efeitos viciantes da mesma. Quando se tornam públicos seus efeitos, Freud alivia-se de não ter seu nome envolvido com o episódio.
Ele introduz a psicanálise para curar a histeria. Acaba abandonando a hipnose pois seus efeitos eram temporários. Percebe que seus pacientes não querem enfrentar fatos e só havia este caminho para o alívio dos sintomas. Fala sobre resistências, em como pode superá-las e percebe que havia mais coisas a serem ditas, através de sua investigação pretendia descobrir o conteúdo reprimido. Ele se refere a catarse como forma de expor emoções negativas. Nesta técnica ele senta-se ás costas do paciente para não inibir sua fala. Na associação livre o material reprimido floresce , solto num momento de devaneio. A psicanálise é uma teoria interpretativa. O papel do terapeuta é dar sentido ao dito. Ele incentivava a palavra livre sem travas.
Reconhece a transferência quando o paciente vê no terapeuta um significante para suas angústias. Quando houver paranoia ou psicose não é possível a transferência, pois o analisando está