Aquisição da escrita por crianças em processo de alfabetização
AQUISIÇÃO DA ESCRITA POR CRIANÇAS EM PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO Magno dos Santos Gomes1 - UFC Agência Financiadora: UFC Camila Stephane Cardoso Sousa2 - UFC Profª. Dra. Sandra Maia-Vasconcelos3 - PPGL/UFC
Entender como se processa a aquisição da língua escrita por crianças no período de alfabetização durante o Ensino Fundamental I não é um trabalho tão simples quanto parece. As dificuldades se operam não somente em relação ao processo de aquisição da linguagem escrita, mas também quanto à aquisição da leitura. Os educadores estão frequentemente em busca de novas metodologias que contribuam para um aprendizado mais eficiente e produtivo dos seus alunos, tais como o estudo dos gêneros textuais. Sabemos que a escrita não é um produto escolar, e, sim, um construto cultural resultante da necessidade humana de registrar suas descobertas. A escrita pode ser vista, assim, como uma estratégia de perpetuação de informações que, desde os desenhos rupestres, levou a humanidade a registrar seus conhecimentos e descobertas. Pretendemos, com este trabalho, investigar, por comparação, os processos de aquisição da escrita por crianças com faixa etária compreendida entre cinco a sete anos, constituindo um paralelo entre o ensino público e o privado. Tal escolha se deve à constante ideia de que há uma diferença visível entre o ensino propiciado por uma escola pública e entre a escola privada, desde a estrutura física e até as estratégias de ensino/aprendizagem. Justifica-se, dessa forma, a escolha das variáveis idade das crianças e esfera da instituição escolar. Para procedermos nossa pesquisa, fundamentamo-nos nos estudos realizados por Ferreiro e Teberosky (1999), que pesquisaram sobre a psicogênese dos sistemas de interpretação elaborada pelas crianças para entenderem a representação
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Graduando em Letras-Português pela Universidade Federal do Ceará. É membro do Grupo de Estudos em Linguística e Discurso Autobiográfico, bolsista de