Um Dia Sem Mexicanos

“Um dia sem Mexicanos”

O filme é uma sátira ao cotidiano dos norte americanos do Estado da Califórnia. Na avaliação da maior parte da população, todo imigrante ilegal é “mexicano”, tendo ele vindo de qualquer país abaixo do Rio Grande. Com grande integração da mão de obra desses “mexicanos”, eles atuam nas mais diversas atividades, como mão de obra terceirizada ou prestadora de serviços, pois a população americana introduziu essa mão de obra em todos seus segmentos de vida, da empregada doméstica, operários das fabricas aos empresários donos de restaurantes, tornando essa mão de obra como utilidade pública no seu dia a dia. Com a falta dessa mão de obra foi instaurado um verdadeiro caos na economia. Mas o maior impacto sofrido se vê na agricultura. A maior contribuição para a economia da Califórnia não vem da renda gerada pela indústria de cinema de Hollywood, nem das empresas do ramo de alta tecnologia situadas no chamado Vale do Silício, mas da agricultura. 90 % da colheita agrícola é feita por imigrantes ilegais. Um dos personagens mais afetados pela desaparição é um fazendeiro que emprega mexicanos para a colheita de laranja.
No filme, muitos acusam os mexicanos de usarem indevidamente os serviços sociais (escolas, hospitais, etc.) do estado da Califórnia, onerando o governo com gastos que deveriam ser destinados apenas à população “nativa”. Um acadêmico da UCLA faz a conta e desmonta esse discurso. Os mexicanos contribuem com U$ 100 bilhões para a economia da Califórnia. Mas os locais reclamam dos U$ 3 bilhões que essa população consome em serviços sociais. Uma incoerência que mostra a importância desses trabalhadores para o Estado.
O Estado da Califórnia parou, e se formou um verdadeiro caos econômico, com a falta da mão de obra, não havia quem trabalhasse na indústria, nas escolas e nas casas dos Americanos e na agricultura, e começou a faltar serviços básicos, como também itens básicos como tomate, legumes, verduras e outros produtos nas prateleiras dos