Um assombro de aula
Não era sexta-feira 13. Não era meia-noite. Não era dia das bruxas. O dia foi uma segunda-feira de março, uma manhã um pouco fria, em relação aos dias anteriores, deveras quentes. A mestra, ao adentrar na sala, já foi dizendo que, havia passado uma noite insone, que sonhara com coisas sombrias, e, tentaria ministrar uma aula diferente para que cessassem suas preocupações. Nossa abalizada educadora Adriana, é uma pessoa afável, neste dia, propôs aos alunos de Letras que narrassem uma lenda, fazendo parte esta aula, da matéria LPT. Vamos à aula... Alguns colegas contaram vivências suas, e, de parentes, contaram tragédias familiares, mortes seguidas, outros narraram estranhos acontecimentos de infância, curupira, Saci-Pererê, mula-sem-cabeça, foram personagens presentes nas histórias ali narradas... Porém, o fato inusitado, deu-se no momento em que, a colega Iolanda, contava sobre seus avós terem vivenciado uma aparição do outro mundo, um fantasma que vinha a noite, fazer estrepolia na cozinha, dando a entender que havia morrido com fome... No momento em que a colega citada, principiava com sua narração, eis que; todos ouvimos um barulho forte vindo de uma janela da sala, sala esta, de formato quadrado tendo em suas paredes uns 8 metros de largura, por três de altura, estamos no 11º andar. Ouvindo aquele barulho, imediatamente viramos em direção ao mesmo, havia adentrado à sala, por uma de suas janelas, uma espécie de ave sinistra, uma espécie de urubu, misturado com coruja e carcará, um penacho vermelho igual um pica-pau, da mesma cor dos seus olhos a nos fitar... Aquela “coisa” com as asas de mais de um metro estendida, colocou-se bem onde a parede das janelas, forma um ângulo reto com o teto. A primeira menina junto à janela deu um grito e encostou-se a parede, branca tal