Ultima crônica
Fiquei pensando como escrever minha ultima crônica e assim como Fernando Sabino resolvi sair pela minha pequena cidade (Arujá) e observar algo que me inspirasse. Era um domingo e a cidade estava quieta ainda porque o sol estava apenas despontando. Em Arujá o dia acorda nublado e com nevoeiro; mas fui a luta, entrei na Padaria Praça dos Pães, tomei meu café com pão de queijo e não vi nada por lá, fui caminhando pela Av. Antonio Afonso de Lima e este nome me chamou a atenção. Quem foi esse homem que mereceu uma homenagem imortalizando assim sua pessoa¿ Qual foi sua contribuição para a humanidade¿ qual foi seu legado¿ Resolvi pesquisar sobre ele e descobri que fez parte de alguma batalha brasileira não especificando qual batalha. Talvez constitucionalista ou do Paraguai. Bacana isso, uma pessoa ficar para sempre nos anais de um País. Fiquei mais um tempo pensando em tantos outros nomes de rua: Getulio, Juscelino, Covas, e buscando pela memória lembrei do Parque João Hélio, em Araruama – RJ. Em homenagem ao menino preso ao cinto de segurança que foi arrastado pelos seus algozes no Rio de Janeiro - RJ. em 2007.
Minha atenção se voltou para esse fato; pouco se sabe o que foi feito dos jovens que cometeu tal crime restando aos familiares do João além da dor o parque, que talvez quem o construiu teve a intenção de chamar a atenção para a violência e a banalização da vida tão presentes nos dias atuais. Parque, traz uma conotação de descanso, arvoredo, frescor, com criança brincando, pistas de skaite, juventude, alegria. E o que seus frequentadores tem a contar sobre ele Será condenado na lembrança de um fato tão estúpido e fatal
Deus permita que ele seja palco de mudança nas nossas leis, que apesar do tempo passado, que não caia no esquecimento, para que não seja necessário outros sacrificados como o caso do Vitor de São Paulo, da Dentista Cintia de São Bernardo do Campo só para citar os