UCRANIA- Manifestações e crise
A onda de manifestações na Ucrânia teve início depois que o governo do presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar, em 21 de novembro de 2013, um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que decidiu buscar relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado.
O conflito reflete uma divisão interna do país, que se tornou independente de Moscou com o colapso da União Soviética, em 1991. No leste e no sul do país, o russo ainda é o idioma mais usado diariamente, e também há maior dependência econômica da Rússia. No norte e no oeste, o idioma mais falado é o ucraniano, e essas regiões servem como base para a oposição – e é onde se concentraram os principais protestos, inclusive na capital, Kiev.
A criação de um novo governo pró-União Europeia acirrou as tensões separatistas na península da Crimeia, de maioria russa, levando a uma escalada militar com ação de Moscou na região.
Da perspectiva dos atuais ocupantes do Kremlin, A Ucrânia faz parte de uma série de países que criam uma zona de separação entre a Rússia e a Europa, em particular as nações que fizeram parte do bloco oriental e agora são membros da Otan.
Também existe medo de perder a base naval da Crimeia, que fornece acesso ao Mediterrâneo para a esquadra russa do mar Negro e será possível entender porque era inevitável que Moscou tomasse uma atitude dramática.
Opinião da União Europeia
A Rússia acusou a União Europeia de adotar posição “extremamente extremista’, ao congelar as conevrsas sobre a redução de barreiras para a obtenção de vistos que complicam as viagens entre Rússia e união europeia”
Os lideres europeus decidiram suspender as negociações em resposta à ação russa na Criméia e ameaçaram Moscou com sanções econômicas. Europeus consideraram ilegal a decisão do Parlamento da Criméia de pedir sua integração a Rússia.
Posicionamento dos Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos,