Teste

A crise de 2009 gerou vários problemas, para diversos países – dentre eles a Ucrânia, que foi um dos países que mais sofreu com a crise. Devido à crise interna gerada pela crise de 2009, a Ucrânia precisou de ajuda internacional, e no primeiro momento a Ucrânia pegou uma linha de empréstimos com o Fundo Monetário Internacional, mas para realizar o empréstimo o FMI exigiu uma série de compromissos para realizar o empréstimo – uma série de políticas públicas deveria ser implementada pelo governo da Ucrânia, como diminuição de gastos e redução do Estado, a fim de deixar o modelo de Estado mais liberal e ocidental, mais americanizado. Porém, o governo ucraniano perdeu a ajuda do fundo ao promover um aumento de salários (no intuito de movimentar a economia e interna aumento do poder de consumo da população) e ao se recusar a voltar atrás nessa política pública, que o FMI considerou uma ruptura.
A Ucrânia tentou então, suportar a crise como podia – ela buscava se aproximar da Europa (principalmente da Europa ocidental), da Rússia e dos Estados Unidos ao mesmo tempo, e enquanto isso a crise continuava a crescer, chegando a níveis preocupantes.
Quando a Ucrânia declara que precisa de ajuda urgente, a União Europeia viabiliza o empréstimo do qual a Ucrânia precisava - mas esse empréstimo seria feito através do FMI, exigindo condições a qual o governo da Ucrânia não queria se submeter. A Rússia ofereceu então, uma linha de crédito para a Ucrânia, sob a condição dela não fechar o acordo de abertura econômica com a União Européia.
A partir desse momento, manifestações em favor da aproximação com a União Europeia e manifestações em favor da aproximação com a Rússia se espalharam pelo país, sendo importante frisar que as manifestações não eram homogêneas. A essa altura da análise, é importante observar um pouco o fundo histórico da Ucrânia para entender um pouco mais a questão dessa não homogeneidade: o território ucraniano foi, no passado, disputado durante muitos séculos