Túmulos de pedro e inês

Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
Ano Lectivo 2012/2013

Túmulos De Pedro e Inês
Arte Gótica em Portugal

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Índice

Introdução Arte Gótica em Portugal e a Escultura Tumular Eros e thanatos: Os túmulos de Pedro e Inês Túmulo de D.Pedro I Túmulo de D.Inês Conclusão Bibliografia

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Introdução
Este trabalho tem como objectivo realizar um pequeno estudo sobre os túmulos góticos de D.Pedro e D.Inês de Castro. A história de amor de D.Pedro e D.Inês é um facto histórico português, que marcou consideravelmente a sua época. D.Pedro, infante de Portugal e herdeiro do trono, cometeu o erro de se apaixonar pela mulher errada. Em 1339, D. Pedro casa-se com a princesa de Castela, Constança Manuel. Foi um casamento arranjado pelo pai, o rei D. Afonso IV e D.Pedro não se apaixona pela esposa arranjada. D.Pedro apaixona-se pela dama de companhia da sua esposa, a castelhana Inês de Castro. Este amor era mal visto pela corte portuguesa, que tinha medo que o futuro rei de Portugal desse mais ouvidos aos seus novos amigos castelhanos. Dom Pedro relacionava-se muito bem com os dois irmãos da mulher do seu coração e a nobreza da corte portuguesa pressiona o rei D. Afonso IV para que se livre desta mulher “perigosa”. Foi assim que em 1344, o rei exila Inês de Castro no Castelo de Albuquerque, na fronteira com Castela. Mas apesar da distância D.Pedro continua e estabelecer contacto com Inês e, entretanto, a esposa de D.Pedro, Constança Manuel, morre ao dar à luz D.Fernando I. Com a morte da mulher D.Pedro fica livre e faz, assim, voltar Inês de Castro do seu exílio, para vir morar com ele em sua casa, o que provocara um grande desgosto seu pai rei D. Afonso IV. O rei tenta uma vez mais casar o seu filho com outra mulher da alta nobreza, mas o príncipe recusa-se. Para piorar as coisas, Inês de Castro vai dar à luz quatro crianças filhas de D.Pedro, alimentando assim os rumores de que que os Castro conspiravam para matar o filho de