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1. Estudos Culturais e Análise de Recepção.
Os Estudos Culturais (Cultural Studies) surgiram na Inglaterra, nos anos 50 do século XX, pouco após o fim da Sugunda Guerra Mundial. Iniciados por Raymond Williams, E. P. Thompson e Richard Hoggart no Centro de Estudos Culturais Contemporâneos da Universidade de Birmingham. Algun anos depois, nos anos 80 do século XX, Stuart Hall adicionou sua grande contribuição à pesquisa incial dos pioneiros e se tornou o grande nome dos Estudos Culturais até hoje.
Assim como a Comunicação, os Estudos Culturais não são uma disciplina (no sentido mais estrito da palavra), mas sim um "campo de cruzamento entre várias disciplinas" (Jacks & Ecosteguy, 2005). Talvez, por isso, os Estudos Culturais se aplicaram tão bem como Teoria da Comunicação, mesmo não petencendo originalmente à este campo e não ter sido criada por comunicólogos ou estudiosos de comunicação, especificamente.
Dentro dos Estudos Culturais, a comunicação de massa é vista como uma via de mão-dupla, bem diferente da Teoria Hipodérmica - onde o público apenas ficava a mercê do controle ideológico; na pesquisa em comunicação, os Estudos Culturais permitem uma combinação: pesquisa textual e pesquisa social.
"[...] a pesquisa de comunicação não é a que focaliza estritamente os meios, mas a que se dá no espaço de um circuito composto pela produção, circulação e consumo da cultura midiática." (Jacks & Ecosteguy, 2005)
Os Estudos Culturais se interesssam pelo contexto dos grupos sociais, e as relações entre os textos que eles produzem - não apenas textos literários, mas qualquer forma de expressão. E as mensagens dos meios de comunicação, não apenas os de massa, mas todo e qualquer canal de interação que possa ser considerado meio de comunicação - por exemplo, redes sociais, como o