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Esse tecnólogo atua no planejamento financeiro, na organização, na direção, na captação e nos investimentos de recursos de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grande portes, dos mais diferentes setores da economia. É de sua responsabilidade analisar os créditos e os demonstrativos contábeis, avaliar a manutenção de estoques, acompanhar faturamentos e fluxos de caixa. Pode atuar ainda na área de auditoria. De olho nas mudanças econômicas sofridas pelo país, analisa o mercado e sugere alterações que tenham influência no desempenho econômico da companhia. Ocupa cargos de assistente, analista, assessor ou consultor do mercado financeiro. Esse profissional pode trabalhar no departamento financeiro de empresas, em bancos, corretoras de valores, instituições de crédito, distribuidora de valores mobiliários ou organizações de terceiro setor. Uma alternativa é abrir o próprio negócio, atuando como consultor financeiro para outras companhias.

Não se gerencia mais uma empresa como se gerenciava três décadas atrás. Hoje, fatores como a globalização, a ampla concorrência e a disputa crescente por fontes de financiamento menos fartas exigem dos gestores habilidades inéditas, especialmente aquelas relacionadas à gestão financeira. Isso aquece a procura por esse tecnólogo. "Esse profissional deve preencher uma lacuna de mão de obra qualificada no mercado, identificada há alguns anos", diz Lélis Pedro de Andrade, do Instituto Federal de Minas Gerais, campus de Formiga. "Para isso, ele deve ser capaz de aplicar conhecimentos técnicos e científicos para propor soluções inovadoras para a solução de problemas e superação de dificuldades nas empresas." Ele pode atuar em diversos ramos de negócios e em diferentes setores da economia. Em qualquer um, toma decisões para melhorar o desempenho da organização, promover o desenvolvimento e a perenidade do negócio. O tecnólogo atua em áreas estratégicas, como assessoria financeira, análise de investimento e de crédito. A procura é maior