Tv digital brasileira: interação em um novo aparato midiático
As principais inquietações que propuseram a esta presente indagação refere-se a uma análise da televisão digital e seu grau interacional para com o usuário. Tal pesquisa é pertinente devido ao panorama atual; a implantação da televisão digital está no auge das discussões no Brasil.
Apesar de 55 anos de existência e inúmeras pesquisas sobre o tema, a televisão convencional ainda é desconhecida pela grande maioria de seu público. A televisão vem sendo transformada profundamente diante de inserções de novos programas ditos interativos que permitam que a sociedade influa no resultado final do mesmo.
Com base em pesquisas, constatou-se que a televisão contemporânea está presente em quase 90% dos domicílios[1]. Em média, o brasileiro passa quatro horas e meia por dia em frente à televisão. Uma das razões para que isso ocorra é o fato de que este meio garante um maior crédito para com seu usuário, pelas facilidades de acesso a informação barata e rápida.
A televisão analógica aberta se constitui num verdadeiro instrumento de integração nacional no Brasil. Mesmo com tantas diferenças culturais, sociais e econômicas, consegue unir o país através dos serviços de informação e entretenimento prestados pela televisão (MONTEIRO, 1995).
Por se tratar de um meio de comunicação de massa faz se necessário estudar a atuação do mesmo com a sociedade. Esta importância recai sobre a abrangência de informações que o meio televisivo dissemina e as inúmeras discussões que se formam pelos impactos que a televisão ocasiona aos seus usuários. Debates sobre a audiência, qualidade de conteúdo e programas abusivos (ditos como sensacionalistas) são itens extremamente permeados pelos teóricos e analistas.
Em plena discussão sobre um novo sistema de transmissão de sinal de televisão, o HDTV (High Definition Television), percebe-se a complexidade ao analisar o caráter de interação deste