Turbidimetria
A condutimetria faz partes dos métodos chamados eletroanalíticos. Baseia-se nas propriedades elétricas dos constituintes e não das reações que ocorrem nos eletrodos. Nos laboratórios das fábricas de açúcar e álcool suas maiores aplicações são na determinação da condutividade da água e do álcool e das cinzas no açúcar. Este capítulo mostra a teria da condutimetria para melhor entendimento dessas análises. 9.1 A LEI DE OHM Se dois eletrodos, por exemplo, de platina, forem imersos em uma solução de um eletrólito e ligados a uma fonte de eletricidade, haverá uma mobilidade de partículas condutoras de eletricidade ou ionizadas em solução entre os dois eletrodos. Essa mobilidade é determinada tanto pela voltagem aplicada (E) como pela resistência elétrica (R ) proveniente da parte da solução que fica entre os eletrodos. Essa relação é expressa matematicamente pela lei de Ohm: I=E/R Onde: I = Corrente elétrica, em Àmperes E = Voltagem aplicada, em Volts R = Resistência elétrica, em Ohms
A resistência de um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento (l) e inversamente proporcional à área da secção do condutor, sendo essa proporcionalidade dada por: R = ρ (l/A) Onde:
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ρ = Resistividade específica l = Comprimento, em cm A = Área, em cm2 O valor de ρ depende das características de cada condutor. O inverso da resistência é chamado de condutividade (G) e é dado pela expressão: G = 1 / R à G = A / (ρ . l) Chamando de condutividade específica (K) o inverso da resistividade ( 1 / ρ ), podemos finalmente escrever a equação da condutividade específica como sendo: G = K . (A / l) à K = G ( l / A ) Onde: G = Condutividade em Siemens (ohm-1 ou mho) K = Condutividade específica, em S/cm
A relação l/A é chamada de constante da célula de medição (C) que pode ser determinada experimentalmente a partir de uma solução padrão de condutividade específica, sendo a mais usada a de cloreto de sódio. Assim, finalmente a fórmula da