Fotometria de chama

Capítulo 10 Fotometria de Chama
Os metais alcalinos e alguns outros elementos que têm facilidade de se excitarem pelo calor da chama podem ser quantificados através da técnica da fotometria de chama. Nos laboratórios sucroalcooleiros essa técnica foi por muito tempo limitada, exceção feita aos laboratórios mais sofisticados. Recentemente com a introdução do sódio nas especificações do álcool combustível nacional, muitos laboratórios passaram a determinar esse elemento usando os fotômetros de chama. Além do sódio, essa técnica também é utilizada na determinação do potássio em fertilizantes, águas, efluentes e compostos orgânicos. Nesse capítulo trataremos dos fundamentos teóricos da fotometria de chama, equipamentos e finalmente abordaremos considerações sobre o uso da técnica nas análises realizadas nas indústrias de açúcar e álcool. 10.1 A TÉCNICA DA FOTOMETRIA DE CHAMA Dentre os métodos de emissão de chama a fotometria de chama é a técnica mais simples e mais comum, sendo por isso utilizada nos laboratório dos mais diversos segmentos. Baseia-se no uso da chama para excitar os elementos, estando estes em uma solução previamente nebulizada. O número de elementos excitáveis depende da temperatura da chama, sendo a chama ordinária a produzida pela combinação ar-gás que atinge cerca de 1700ºC. Quanto mais quente for a chama maior será o número de elementos excitados. A chama oxigênio-acetileno chega a excitar cerca de 60 elementos, principalmente os metais alcalinos e alcalinos terrosos.

Os elementos excitados emitem uma radiação cuja intensidade é mensurada e serve para na determinação quantitativa, uma vez que as intensidades são diretamente proporcionais às concentrações. Os metais alcalinos e alcalinos 190

terrosos emitem radiações intensas na região do visível em faixas bastantes estreitas e características de cada elemento excitado e bem separadas das faixas dos outros. Esse fato permite que tais bandas de energia sejam selecionadas por algum dispositivo