Fotometria de chama
QUI 102 – Metodologia Analítica
Prática 1: Fotometria de Emissão em Chama INTRODUÇÃO TEÓRICA
Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br http://www.ufjf.br/baccan/
EMISSÃO DE RADIAÇÃO
1859 Kirchoff e Bunsen identificaram que sais diferentes produziam cores diferentes em uma chama NaCl
1666 Isaac Newton observou a decomposição da luz solar através de um prisma
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ESPECTROMETRIA ATÔMICA
Baseada em medidas da luz absorvida ou emitida pelos elementos da amostra Determina os elementos que estão presentes e a sua concentração Técnicas de análise relativas: uso de curva de calibração
A composição elementar de uma amostra é uma informação importante para se entender (ou prever) suas propriedades
Ex: Teor de elementos minerais em água de coco ELEMENTO Ca K Mg Mn Na Zn CONCENTRAÇÃO (mg L-1) 172 1663 69 2,9 24 0,11
PRINCÍPIO FÍSICO: O processo da emissão de luz pelos átomos
excitação e relaxação eletrônica (estado gasoso) gasoso)
Energia
Excitação
Decaimento
Modelo matemático: ∆E = E1 – E0 = hν = h.c / λ hν h. h= constante de Plank c= veloc. luz no vácuo veloc. λ= comprimento de onda (característico dos elementos)
Figura retirada de material didático da Profa Elisabeth de Oliveira
∆E é inv. prop. ao λ prop.
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ATOMIZAÇÃO: necessária para se obter o espectro de emissão relaxação (emissão atômica)
Mg + Xg
atomização
MX g
excitação
M*g + X*g
vaporização
MX s
dessolvatação excitação: ocorre com a transferência de energia térmica proveniente da chama
M(H2O)+X- aq
A TÉCNICA DE FOTOMETRIA DE CHAMA Histórico e principais características
1752: Melville (Na) Fotometria de chama - emissão de átomos (Na, K, Li e Ca) - interferências espectrais - interferências químicas: C2O42-, SO42-, PO32- e AlO2-
Chama de ar/GLP ou ar/acetileno - T= 1700 – 3000 0C amostras líquidas Na e K em fluídos biológicos
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Fotometria