Química
FUNDAMENTOS TEÓRICOS Esses métodos baseiam-se no fenômeno do espalhamento da REM por partículas em suspensão com dimensões de 1 m a 1m. Quando se faz passar um feixe de radiação através de uma suspensão não-absorvente, uma parte deste feixe de radiação é espalhada e isto faz com que ocorrra uma atenuação na potência do feixe incidente. Tanto a atenuação e a potência da radiação espalhada podem ser relacionadas à concentração das partículas do precipitado (ou suspensão) envolvendo o analito. De acordo com a Figura abaixo, a turbidimetria utiliza a medida da atenuação na potência do feixe incidente e a nefelometria utiliza a medida da potência da radiação espalhada (em um ângulo de 90º, 75º ou 135º com feixe incidente). Ambas as técnicas, relacionam estas medidas com a concentração da espécie química em suspensão.
Medidas Turbidimétricas e a Concentração Na turbidimetria, a medida da atenuação da potência do feixe incidente segue uma relação linear com a concentração das partículas responsáveis pelo espalhamento, em uma equação análoga à Lei de Beer, ou seja,
onde, é a turbidância, P0 é a potência do feixe incidente e P é a potência do feixe transmitido. C é a concentração de partículas em suspensão, b é o caminho ótico e k é um coeficiente de proporcionalidade, denominada de turbidez, que depende do tamanho das partículas e do comprimento de onda da radiação incidente.
Medidas Nefelométricas e a Concentração Na nefelometria a medida da potência da radiação espalhada Pesp, segue uma relação linear com a concentração das partículas responsáveis pelo espalhamento, em uma equação análoga a fluorometria, ou seja,
Pesp = k P0. C onde, C é a concentração da espécie química em suspensão, P0 é potência da radiação incidente e k é um coeficiente de proporcionalidade que depende do ângulo de observação, do tamanho e forma das partículas, do comprimento de onda da radiação inicidente e dos índices de refração