Tudo
O que vi na Central do Brasil
No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel
Eu não vi em outro lugar, fora daqui
Fora com tanta miséria
Vou lá espantar o fantasma do caos
E mandá-lo pra outro lugar
Pra casa de Apolion
O que vi no agreste mineiro
O que vi no sertão, nos ribeirinhos do amazonas
Extrapolou, extrapolou
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Incoerência, Imprudência e maledicência, os que queriam pregar perdeu a inocência
No Palanque da injustiça onde o pobre passa fome,
Onde o orfão, A viúva e o idoso não têm nome
Promessas esquecidas de outros carnavais
Lembravam da igreja, agora não lembram mais
Seguiram no batuque dessa dinherada
Perderam a visão, agora já não têm mais nada!
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Oe Oe Oe Oe Oe
Canta Brasil ( 3x )
Esta forte e expressiva obra de Jean Baptiste Debret que mostra índios brasileiros sendo retirados de seus locais de moradia e sendo escravizados coincide exatamente com o que ocorreu ontem na Aldeia Maracanã. Isso é a prova viva de que a opressão e perseguição étnica ainda residem nos tempos atuais.
Naquela época o Capitalismo Mercantil levou Portugal a invadir a terra ainda sem nome residida pelos índios e que posteriormente se chamaria "Brasil" e escravizou muitos daqueles povos e começaram a sugar tudo que aquela terra ali roubada poderia lhes oferecer. Decorrente disso milhares de índios morreram.
O tempo se passou e a escravidão foi abolida, porém as sequelas daquela época permaneceram vivas com o passar do tempo. Hoje não vemos uma escravidão direta sobre os índios, mas