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O microscópio é um instrumento óptico capaz de promover a ampliação de objetos que não seriam visíveis a olho nu. Tal impossibilidade se prende ao fato do limite de resolução do olho humano ser de aproximadamente 0,1 mm, sendo que o diâmetro de muitas células gira em torno de 0,02mm, cinco vezes menor, portanto, do que o objetivo que somos capazes de observar. Os objetos são observados devido a duas características fundamentais: a) porque absorvem luz; b) devido à diferença de refração entre eles e o meio que os envolve. A menor de resolução do microscópio, maior será seu poder de resolução.
O microscópio óptico comum é formado por duas partes principais: a mecânica e a óptica.
Sistema mecânico: a) pé ou base; b) tubo ou canhão; c) revólver ou porta-objetivas; d) platina; e) charriot; f) parafusos macrométrico e micrométrico.
Sistema óptico: a) fonte de iluminação; b) lente colimadora; c) condensador; d) oculares; e) objetivas.
O tamanho das células oscila entre amplos limites. Em vegetais e animais podem ser encontradas células visíveis a olho nu. Isto é, no entanto, a exceção. A grande maioria das células somente é visível com o microscópio, e seus diâmetros são de apenas poucos micrometros.
Uma das maneiras de se observar as células é pela fixação, onde as mesmas são mortas por procedimentos que preservam parcialmente, sua morfologia e composição. Nessa técnica citológica são empregados fixadores físicos, como o calor e a dessecação e fixadores químicos, como o álcool, éter, ácidos diversos e formol. Nestes casos, na maioria das vezes, utilizam-se misturas fixadoras, que, contêm em proporções variáveis diversos fixadores químicos.
As células animais e vegetais são eucariontes e assemelham-se em suas estruturas básicas. A principal diferença entre elas é a presença nas células vegetais de parede celulósica, plastos, vacúolos e amido como substância de reserva energética.
A parede celulósica é responsável por muitas das características