Tudo isso
A água é uma substância essencial para a vida
Por mais simples que possa parecer, ainda é muito difícil para os cientistas definirem vida com clareza. Muitos biólogos tentam defini-la como um "fenômeno que anima a matéria".[4]
De um modo geral, considera-se tradicionalmente que uma entidade é um ser vivo se exibe todos os seguintes fenômenos pelo menos uma vez durante a sua existência:
Crescimento, produção de novas células
Metabolismo, consumo, transformação e armazenamento de energia e massa; crescimento por absorção e reorganização de massa; excreção de desperdício.
Movimento, quer movimento próprio ou movimento interno.
Reprodução, a capacidade de gerar entidades semelhantes a si própria.
Resposta a estímulos, a capacidade de avaliar as propriedades do ambiente que a rodeia e de agir em resposta a determinadas condições.
Estes critérios têm a sua utilidade, mas a sua natureza díspar torna-os insatisfatórios sob mais que uma perspectiva; de facto, não é difícil encontrar contra-exemplos, bem como exemplos que requerem maior elaboração. Por exemplo, de acordo com os critérios citados, poder-se-ia dizer que:
O fungo tem vida (facilmente remediado pela adição do requisito de limitação espacial, ou seja, a presença de alguma estrutura que delimite a extensão espacial do ser vivo, como por exemplo a membrana celular, levantando, no entanto, novos problemas na definição de indivíduo em organismos como a maioria dos fungos e certas plantas herbáceas).
As estrelas também poderiam ser consideradas seres vivos, por motivos semelhantes aos do fungo.
Vírus e afins não são seres vivos porque não crescem e não se conseguem reproduzir fora da célula hospedeira, mas muitos parasitas externos levantam problemas semelhantes.
Se nos limitarmos aos organismos terrestres, podem-se considerar alguns critérios adicionais:
Presença de componentes moleculares como hidratos de carbono, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos.