Tráfico de Órgãos
Esse crime mundial é um tema muito complexo e com poucos dados concretos. Isso também revela o quanto desarticulados estão os mecanismos de enfrentamento a esse tipo de crime.
Os traficantes de órgãos operam de várias maneiras: as vítimas podem ser sequestradas e forçadas a desistir de um órgão, algumas, por desespero financeiro, concordam em vender um órgão, ou são enganadas ao acreditar que precisam de uma operação cirúrgica e o órgão é removido sem o seu conhecimento; algumas vítimas podem ser assassinadas, ou outras vezes os órgãos são roubados de pessoas mortas.
Como resultado, os criminosos fazem uma fortuna em clínicas antiéticas que vão comprar um coração, rim ou pâncreas para pacientes ricos.
O rim é o órgão mais traficado pela facilidade de sua obtenção, pelo fato de cada pessoa ter dois e poder viver com apenas um, e por ser muito propenso a ter doenças que causam seu falecimento.
Para que um órgão seja traficado é preciso do médico especializado em transplante de órgãos, do(s) traficante(s), da vítima e muitas vezes da pessoa que vai receber o órgão, já que os órgãos não conseguem viver por muito tempo fora do corpo humano. Tudo em alto sigilo.
O problema do comércio ilegal de órgãos vai se tornando, cada vez mais, de difícil solução porque, ao que tudo indica, o embate se aprofunda, de um lado, na contrariedade de interesses poderosos tendo em vista as grandes somas de dinheiro nele envolvidas e, de outro, num certo desinteresse da própria sociedade em discuti-lo. Parte de uma possível solução é pressionar os países a cumprir com