Trovadorismo e Classicismo
Trovadorismo foi um movimento poético e literário iniciado no século XI, no sul da França, na região da Provença. Nessa época as poesias eram feitas para serem cantadas ao som da flauta, viola ou alaúde.
O trovador era o autor das composições. O cantor era chamado de jogral, e o menestrel era considerado superior ao jogral por ter mais instrução e habilidades artísticas, sabia tocar e cantar.
Os trovadores provençais eram considerados os melhores da época, o estilo foi imitado em toda a parte e se espalhou pela Europa. A maior parte dos trovadores tinham origem na nobreza.
Os textos poéticos do trovadorismo eram marcados por traços requintados da aristocracia e expressavam a veneração pela mulher. As principais manifestações literárias do trovadorismo foram a canção, a Pastourelle e a Sextina.
O trovadorismo atingiu o seu apogeu por volta de 1150 a 1170, na realeza de Provença e se espalhou pelo norte da França e Itália.
Os elementos mais famosos do trovadorismo foram o duque Guillaume IX da Aquitânia (1071-1127), Bertran de Born, Jaufré Rudel, Thibaut IV de Champagne, Arnaut Daniel e Peire Vidal.
Trovadorismo em Portugal
O trovadorismo teve em Portugal o seu centro irradiador na Península Ibérica. Os Cancioneiros são os únicos documentos que reúnem características do trovadorismo. São coletâneas de cantigas com características variadas e escritas por diversos trovadores. São classificadas em: Cantigas de amigo, Cantigas de amor e Cantigas de escárnio e Cantigas e maldizer.
O ano de 1198 é a data provável da primeira composição literária conhecida – A Cantiga da Ribeirinha, ou Cantiga de Guaravaia, escrita pelo trovador Paio Soares de Taveirós, é assinalada como marco inicial da literatura portuguesa.
Classicismo
A chamada Era Clássica compreende os fatores socioeconômicos que marcaram os séculos XVI, XVII e XVIII. Essa fase retoma os valores da Antiguidade Clássica e, por isso, recebe a denominação citada.
O período histórico da Era