Tromboxanos
Os eicosanóides são produtos de oxigenação de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa. São ubíquos no reino animal e são também encontrados em diversas plantas. Constituem uma família muito grande de compostos que são altamente potentes e que também exibem um espectro de atividade biológica amplo.
Os eicosanóides são hormônios parácrinos, substâncias que, em vez de serem transportadas pelo sangue para agir sobre células em outros tecidos ou órgãos, agem apenas sobre as células próximas ao local de síntese do próprio hormônio. Esses derivados de ácidos graxos têm um variado número de efeitos dramáticos em tecidos de vertebrados. Sabe-se que estão envolvidos nas funções reprodutivas, na inflamação, na febre, na dor associada à lesão ou às doenças, na formação de coágulos sanguíneos e na regulação da pressão arterial, na secreção de ácido no estômago e em outros processos importantes tanto na saúde quanto nas doenças humanas.
Os eicosanóides são sinalizadores muito potentes e que agem como mensageiros de curta distância, afetando os tecidos próximos das células que o produzem.
Existem 3 classes de eicosanóides: prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos.
Ácido Araquidônico (araquidonato):
Todos os eicosanóides são derivados do ácido araquidônico, o ácido graxo poliinsaturado com 20 átomos de carbono do qual eles tomam o nome genérico.
Em resposta a sinais hormonais, a fosfolipase A2 cliva o fosfolipídeo da membrana para liberar o ácido araquidônico em pH=7, que é o precursor de vários eicosanóides.
Em resposta a um estímulo hormonal, ou a outros, uma fosfolipase específica, presente na maioria dos tipos celulares de mamíferos, ataca os fosfolipídeos de membrana liberando o araquidonato. Um grupo de enzimas presente no retículo endoplasmático liso converte o araquidonato em prostaglandinas, em um processo que se inicia com a formação de PGH2, o precursor imediato de muitas outras prostaglandinas e trombaxanos. As duas reações que levam