Trigonometria
Trigonometria, palavra formada por três radicais gregos, tri (três), gonos (ângulos) e metron (medir), que tem como objetivo principal o cálculo das medidas dos lados e ângulos de um triângulo. Teve o surgimento no Egito com influência dos babilônicos por volta do século IV ou V a.C., era usada como suporte para a resolução dos problemas cotidianos e construções de pirâmides, mas foi na Grécia que ela se destacou através de Hiparco de Nicéia, que viveu entre 190 e 126 a.C., era astrônomo, cartógrafo e matemático. Na segunda metade do século II a.C. Hiparco fez um tratado em doze livros onde relatou a elaboração da tabela trigonométrica, dividiu o circulo em 360 partes iguais, o grau em sessenta minutos de sessenta segundos, o diâmetro em 120 partes, e determinou pelo cálculo o valor das cordas com relação as diversas partes do diâmetro, neste período também surgiram grandes estudiosos que muito contribuíram para os teoremas e as relações fundamentais da trigonometria, como Tales (625 - 546 a.C.) e Pitágoras (570 - 495 a.C.).
Claudio Ptolomeu, nascido em Alexandria, usou a proporção numérica entre o perímetro da circunferência e seu diâmetro para a aproximação do número π, construiu uma tabela para os ângulos que variam de meio em meio grau, entre 0° e 180°, calculou o comprimento das cordas, inscreveu polígonos regulares de 3, 4, 5, 6 e 10 lados em um circulo, possibilitando encontrar uma corda implícita por ângulos de 36°, 60°, 72°, 90º e 120°. E assim o seno apareceu a partir da palavra hindu jiva (meia-corda), posteriormente jiba, após pelo inscrito árabe jaib, e no fim surgiu sinus que nada mais é do que a tradução latina da palavra árabe jaib. E o cosseno veio junto com o desenvolvimento da notação, conhecido como resíduo do seno, onde em 1620, Edmund Gunter sugeriu co-sinus. E em 1582, Thomas Fincke contribuiu com o nome tangente, sendo a sombra reversa vertical de um objeto que tocava o circulo em um único ponto, e a cotangente, estabelecida