Ligas de aluminio
No Brasil tem-se constatado nos últimos anos um aumento na demanda por peças produzidas em ligas de alumínio. Segundo Koch (2006), em 2005 o Brasil foi o 12° produtor mundial de fundidos de alumínio, e no ano de 2009 foi produzidas cerca de 210 mil toneladas, sendo que a capacidade instalada é de 250 mil toneladas. Para se ter uma ideia do crescimento, em 1990 a produção foi de 75 mil toneladas. Atualmente 72% dos fundidos de alumínio abastecem a indústria montadora de automóveis, caminhões e ônibus. Atualmente essas ligas são aplicadas em componentes como caixas de engrenagens, máquinas ferramentas, peças e rodas para aviões e automóveis. Estas ligas devem possuir excelente fungibilidade, resistência a fadiga, a corrosão, mecânica e ductilidade. A boa combinação de resistência e ductilidade pode ser obtida com o tratamento térmico.
O alumínio é o metal que possui uma história recente, devido ao fato de não se encontrar na natureza em seu estado nativo, sendo necessário o desenvolvimento de processos químicos/metalúrgicos para a sua obtenção. O minério que se utiliza para a produção do alumínio é a bauxita, a qual foi identificada pela primeira vez em Les Baux ao sul da França, em 1821 por Bethier. O alumínio foi isolado em 1825 pelo químico Dinamarquês Hans Oersted. Somente em 06/02/1854 Saint-Clare Deville realiza a primeira obtenção industrial do alumínio por via química.
O processo utilizado por Deville empregava cloreto duplo de alumínio e sódio fundido, o qual foi substituído pelo processo eletrolítico, desenvolvido por Paul Louis Toussaint Heroult (Normandia – França) e Charles Martin Hall (Ohio – Estados Unidos). Herould e Hall, sem se conhecer, inventaram ao mesmo tempo o procedimento que marcou o início da produção do alumínio.
DESENVOLVIMENTO
O alumínio foi descoberto por Sir Humphrey Davy em 1809, tendo sido isolado pela primeira vez em 1825 por H. C. Oersted. Porém, apenas em 1886 foi desenvolvido um processo