Trem que pula saltitante
1ª FASE – PLANOS DE EMBELEZAMENTO - (1875 – 1930)
Eram planos que provinham da tradição européia, principalmente, e consistiam basicamente no alargamento de vias, erradicação de ocupações de baixa renda nas áreas mais centrais, implementação de infra-estrutura, especialmente de saneamento, e ajardinamento de parques e praças. Além disso, geralmente se limitava a intervenções pontuais em áreas específicas, na maioria das vezes o Centro da cidade.
Grande parte desses planos previa abertura de novas avenidas, conectando partes importantes da cidade, geralmente tendo como conseqüência imediata a destruição de áreas consideradas insalubres, compostas pelos chamados “cortiços”.
Um dos planos mais representativos é o de Pereira Passos para o Rio de Janeiro. Tendo trabalhado na administração pública do Município anteriormente, Pereira Passos havia participado da elaboração do Plano de Melhoramentos de 1875. Ao tornar-se prefeito, adotou uma nova versão desse plano de melhoramentos, publicada em 1903, e que previa uma série de obras para o embelezamento da cidade.
Neste período, os planos eram discutidos abertamente antes de serem implementados, e, ao contrário do que aconteceria no futuro, os planos eram efetivamente implementados. Segundo ele, isso era possível porque o caráter hegemônico da classe dominante era tão acentuado que lhe era possível impor o conjunto de soluções que lhe parecesse mais adequado, sem se preocupar em encontrar subterfúgios para ocultar suas verdadeiras intenções.
2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965)
Aos poucos, os planos passaram a incluir toda a cidade, e a se preocupar com a integração das diretrizes para todo o território do Município, e não apenas para algumas áreas específicas.
As vias não são pensadas apenas em termos de embelezamento, mas também em termos de transporte, entretanto, argumenta que desde 1866 já existiam dispositivos que consistiam em rudimentos de zoneamento, uma vez que proibiam a