Treinamento e desenvolvimento
BUSCANDO RESPOSTAS PARA UMA QUESTÃO ANTIGA
A pergunta seguinte eu já escuto há muitos anos, desde que mergulhei no maravilhoso campo dos recursos humanos, ou melhor, talentos humanos: treinamento é investimento ou é custo ?
Se a organização trata o treinamento da mesma forma que a música dedicada ao craque de futebol Romário e cantada pelo humorista cearense Tom Cavalcante, "treinar pra quê ê ê ? treinar pra quê ê ê ? treinar pra quê, se eu já sei o que fazer" , é lógico que nesta situação treinamento será sempre custo, pois todos estão prontos, e isso indica que não há qualquer compromisso e necessidade de melhoria do desempenho pessoal e profissional.
É importante também lembrar que não adianta ter dez "Romários" na área se nenhum faz gol (essa frase eu já ouvi em algum lugar!). Os baixos resultados e o insuficiente desempenho pode ser causado por falta de treinamento.
Mas se a empresa percebe e comprova que o treinamento é um poderoso instrumento de alavancagem de negócios e resultados, um diferencial competitivo e uma necessidade constante para aperfeiçoamento e reciclagem dos seus colaboradores, com certeza ela vai tratar as ações de treinamento com mais seriedade e como um investimento estratégico e prioritário, principalmente se está em processo de mudança organizacional ou se deseja expandir o seu negócio.
S. Hoyler, no "Manual de Relações Industriais" (1970), já dizia: "treinamento é um investimento empresarial destinado a capacitar uma equipe de trabalho a reduzir ou eliminar a diferença entre o atual desempenho e os objetivos e realizações propostos. Em outras palavras e num sentido mais amplo, o treinamento é um esforço dirigido no sentido de equipe, com a finalidade de fazer a mesma atingir o mais economicamente possível os objetivos da empresa".
Assim, neste outro enfoque o treinamento não é mais despesa, mas é investimento necessário cujo retorno pode ser altamente compensador para a