treinamento desportivo
O objetivo deste estudo é decorrer sobre a evolução do treinamento desportivo feitos pelas escolas através da história. Analisando também os contributos empíricos das civilizações antigas, que culminaram no rigor científico e tecnológico da atualidade, subsidiado evidentemente por uma estratégia altamente eficiente geradora de recursos financeiros: o mercantilismo desportivo. Tal evolução influenciou nos contextos político e ideológico e nos jogos olímpicos. Estes sempre evidenciaram, com o início do desenvolvimento das bases de uma ciência do desporto, iniciadas a partir da segunda metade do século passado.
Ao analisarmos a literatura específica, verifica-se que as referências abordando a evolução histórica do treinamento desportivo, estão sempre voltadas aos Jogos Olímpicos. Tal relação se dá pelo fato de serem estes jogos, por excelência, a vitrine onde os sucessos ou fracassos, de cada método ou filosofia de treinamento são expostos ao mundo, chegando ao conhecimento público (COSTA, Pereira da 1972; FERNANDES, 1979; TUBINO, 1985; DANTAS, 1995).
No Brasil estabeleceu um escalonamento inicial, dividindo em períodos a evolução histórica do treinamento, o qual foi modificado inicialmente por FERNANDES (1979), sendo corroborado por TUBINO (1985), e posteriormente DANTAS (1995) sugeriu um novo escalonamento, sendo este último mais evidenciado na comunidade científica.
Antes dos jogos olímpicos serem instituídos na antiga Grécia como manifestação desportiva, já haviam surgido práticas empíricas diversificadas em relação as múltiplas atitudes buscando um melhor rendimento físico. Pode-se considerar que muitas dessas práticas se processavam de forma inconsciente, como na préhistória, onde o homem objetivava apenas e tão somente a sua sobrevivência cotidiana em relação aos animais predadores, bem como os de sua própria espécie, através de um excepcional condicionamento físico adquirido no