Treinamento desportivo
Problemática da Resistência
De maneira geral, pode-se usar certas regras da força para a resistência, como, por exemplo, a de que resistência em si não existe, mas somente em relação a certas provas. A resistência utilizada para determinada prova poderá não servir para outra. A resistência especial para determinada prova é o resultado da reunião de variantes diversas de resistência (MEC, s/d). Temos que considerar três funções da resistência: [pic] Capacita o atleta a fazer um certo volume de treinamento durante um determinado tempo; [pic] Capacita o atleta a diminuir a perda de força; [pic] Da ao atleta condições para uma recuperação mais rápida.
As duas primeiras funções têm relevância para a competição, e a terceira para o treinamento. Quem se recupera rapidamente pode treinar maior volume com maior intensidade. Existe um grande número de variantes na literatura com relação à resistência. Somente na alemã encontramos 47, que no fundo são coincidentes (MEC, s/d). As mais importantes são extraídas da medicina esportiva: resistência aeróbia e resistência anaeróbia.
Resistência especial – Podemos defini-la, numa certa prova, como a mistura de uma certa quantidade de resistência aeróbia e anaeróbia, que será diferente para as várias provas.
Regras básicas da resistência – “Quanto maior a duração da prova, maior a predominância de característica aeróbia”. Ao contrário, quanto menor o tempo de duração do trabalho, mais predominará a característica anaeróbia. É importante saber em que medida essas características participam da prova. Assim, se a energia em um trabalho for ganha aerobiamente, deve-se predominar o treinamento aeróbio. O contrário sucede com a energia ganha de forma anaeróbia.
Resultados de pesquisas nos dão a participação das resistências aeróbia e anaeróbia em várias provas de corrida:
|Prova |100 |200 |400 |800