trato respiratório

742 palavras 3 páginas
Introdução

Dentre todos os processos infecciosos, os respiratórios são os que com maior frequência acometem o homem. A maioria das infecções do trato respiratório superior é de origem viral, embora uma fração significante seja causada por bactérias.
A microbiota normal do trato respiratório superior inclui Neisseria spp., não patogênicas, estreptococos alfa-hemolíticos e não-hemolíticos, Haemophilus spp., Corynebacterium spp. (difteróides) e bactérias anaeróbias. Também podem ser isolados Streptococcus pneumoniae e estafilococos, e um pequeno número de bacilos gram-negativos ou leveduras, que costumam ser mais comuns em pacientes alcoólatras, diabéticos ou hospitalizados.
Infecções nasais são raras. O escleroma, um granuloma destrutivo do nariz, é provocado pela Klebsiella rhinoschleromatis, e a ozena, uma atrofia progressiva da mucosa nasal, pela Klebsiella ozaenae. Embora o nariz seja um sítio comum de colonização do Staphylococcus aureus, uma infecção local não é tão frequente quanto as que ocorrem nos sítios vizinhos (seios paranasais e nasofaringe).
Já a nasofaringe é frequentemente colonizada por bactérias de importância epidemiológica. A secreção local é utilizada para o diagnóstico da coqueluche, e a cultura de swabs pode ser feita para detectar portadores de Neisseria meningitidis, Corynebacterium diphtheriae, Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus.
Os agentes causais mais comuns de sinusites agudas nos adultos são o Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae; nas crianças, além destes, há também a Branhamella catarrhalis. Nas sinusites crônicas, os agentes predominantes em adultos são os germes anaeróbios e o Staphylococcus aureus; nas crianças, são os mesmos encontrados na forma aguda, somados ao Staphylococcus aureus e aos estreptococos do grupo viridans.
Grande parte das faringites bacterianas é autolimitada e não deixa seqüelas. Recomenda-se a terapia antimicrobiana quando as causas são Streptococcus pyogenes (grupo A),

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