Tratamento de efluentes
RESUMO
O processo de esgotamento sanitário é constituído, basicamente, pelas atividades de coleta, afastamento, transporte, tratamento e disposição final dos efluentes. Atualmente, no Brasil, os órgãos responsáveis pela manutenção da qualidade ambiental não abordam estas atividades da maneira correta, uma vez que a poluição dos ecossistemas aquáticos pelo despejo incorreto de esgoto sanitário é recorrente e tem aumentado significativamente ao longo dos últimos anos. Nesse sentido, considerando que este lançamento indiscriminado é a principal causa de contaminação, poluição ambiental e disseminação de doenças, o seu tratamento tornou-se objeto de estudo. Assim, este artigo visa descrever e exemplificar os tipos de tratamento de esgoto, que podem ser físicos, químicos ou biológicos - como o tanque séptico, as lagoas de estabilização e a estação de tratamento convencional; e caracterizá-los em função do grau de redução dos sólidos em suspensão - em tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. Para a elaboração desse artigo foram consultadas diversas referências bibliográficas, e a partir das informações adquiridas, foram descritos e identificados aspectos relevantes referentes ao tema.
Palavras chave: Tratamento de esgoto. Processos de tratamento. Poluição.
1. INTRODUÇÃO
O termo poluição é geralmente utilizado para designar a alteração da qualidade ambiental de um determinado ecossistema, por meio de ações, principalmente, antrópicas.
De acordo com a lei federal No. 6.938/81, que regulamenta a Política Nacional do Meio ambiente, poluição é a “degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:1
prejudiquem à saúde, a segurança e o bem estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os