Tratamento de efluentes
A geração dos efluentes nas indústrias é devido a grande diversidade das atividades industriais. A poluição hídrica pode ser definida como qualquer alteração física, química ou biológica da qualidade de um corpo hídrico, capaz de ultrapassar os padrões estabelecidos para a classe, conforme o seu uso preponderante. Considera-se a ação dos agentes: físicos materiais (sólidos em suspensão) ou formas de energia (calorífica e radiações); químicos (substâncias dissolvidas ou com potencial solubilização); biológicos (microorganismos).
O controle dos efluentes tem que ser feito dentro das indústrias através de processos mais modernos, redução de consumo de água incluindo as lavagens de equipamentos, pisos industriais, redução de perdas de produtos, matérias primas.
A manutenção é essencial para a redução de perdas por vazamento e desperdícios de energia. Para que seja adotado o processo de tratamento deve ser levado em consideração: o clima; a cultura local; os custos de investimento; os custos operacionais; a quantidade e a qualidade do lodo gerado na estação de tratamento de efluentes industriais; a qualidade do efluente tratado; a segurança operacional relativa aos vazamentos de produtos químicos utilizados ou dos efluentes; explosões; geração de odor; a interação com a vizinhança; confiabilidade para atendimento à legislação ambiental; possibilidade de reuso dos efluentes tratados.
Os sistemas de tratamento de efluentes são baseados na transformação dos poluentes dissolvidos, em suspensão, em gases inertes ou sólidos sedimentáveis para a posterior separação das fases sólida e líquida. Sendo assim, se não houver a formação de gases inertes ou lodo estável, não podemos considerar que houve tratamento.
A Lei de Lavoisier, sobre a conservação da matéria é perfeitamente aplicável, observando-se apenas que ao remover as substâncias ou materiais dissolvidos e em suspensão na água, estes sejam transformados em materiais estáveis ambientalmente.