Tratamento da Psicosomática
Tratamento médico
O médico deverá tentar compreender o problema de saúde a partir dos relatos do paciente a respeito dos sinais e sintomas que o afligem e, depois de ter um diagnóstico, dar uma primeira resposta ao mesmo
Em um segundo momento, o médico irá traçar um diagnóstico global contendo, além de um diagnóstico fisiopatológico, que envolve uma análise dos distúrbios da função do órgão, conterá também uma avaliação das dimensões psicológicas, sociais ou humanas do problema do paciente, bem como, sobre as repercussões em sua vida.
A partir da análise psicológica, o médico também poderá identificar se a problemática tem caráter psicológico preponderante, necessitando, nesses casos, de um encaminhamento para um psicoterapeuta. Trata-se de casos em que um distúrbio se apresenta através de sintomas somáticos, mas representa um sofrimento psíquico, constituindo as doenças psicossomáticas.
Conclusão:
A associação do tratamento médico ao psicológico é considerado o mais adequado quando se trata de doenças psicossomáticas, já que o sofrimento físico geralmente faz com que o paciente desvie toda a sua atenção para a dor que o aflige naquele momento, colocando o trabalho terapêutico em segundo plano. A partir do momento em que os sintomas somáticos são controlados, o paciente consegue se engajar no tratamento psicológico. No decorrer desse trabalho conjunto, os profissionais devem se preocupar em não negligenciar o tratamento físico, pois o paciente somático tende a apresentar ou aumentar a ocorrência dos sintomas quando percebe que não recebe assistência para o que ele reconhece como seu
“real” sofrimento (Caldeira e Martins, 2001).