Tratados na Antartida
A Antártica se localiza no extremo sul do planeta, ocupando um espaço de 14,2 milhões de km². Devido a sua localização, abaixo do paralelo 60º sul, uma região que recebe pouca exposição dos raios solares, 95% do seu território é coberto por uma camada de gelo. É a região que registra as mais baixas temperaturas, chegado até a -90ºC. Essas características resultaram em uma flora e fauna escassa, sendo o único continente sem o desenvolvimento de vida humana.
Sabe-se que o continente antártico é rico em recursos naturais, protegidos pela camada de gelo e, atualmente, por normas internacionais. Mais da metade das reservas de água potável do mundo se encontram congeladas nas vastas geleiras da região. O território, que foi objeto de disputas territoriais desde o século XIX, abriga também grandes reservas minerais, como petróleo.
Até o século XVIII, a existência da Antártica se restringia a mitos e lendas de povos indígenas que habitavam a América do Sul. Uma navegação realizada pelo explorador britânico James Cook alterou o limitado conhecimento então existente sobre o continente. Até o final do século XIX, a Antártida foi alvo de diversas explorações que percorriam o seu litoral, principalmente pelo Império Britânico.
As explorações do interior do continente só começaram, no entanto, durante o século XX, quando a França, Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e Noruega passaram a mandar exploradores para região. O norueguês Roald Amundsen foi o primeiro a alcançar o polo sul geografia.
O continente antártico, durante as décadas de 20 e 30 do século passado, foi marcado por uma luta pela posse de seus territórios, já que 7 países declararam soberania sobre a porções territoriais da Antártida. Inglaterra, França, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, Chile e Argentina iniciaram uma disputa pela influência no continente gelado.
Durante a Segunda Guerra, a Antártica a servir como base de submarinos alemães em ataques a embarcações